Campeãs Olímpicas na praia?

Confira a reportagem sobre a possível ida de Sheilla e Mari para as areias.

A lista de Zé

Deixando as lixas, esmaltes e frutas um pouco de lado, vamos falar um pouco de seleção verde amarela. Sem grandes surpresas e hegemonia de clubes brasileiros, é assim que podemos definir a lista de convocação do técnico José Roberto Guimarães. A equipe que mais cedeu jogadoras foi a do Osasco, campeão da Superliga. Paula Pequeno foi a única atleta convocada que esta ausente do cenário do vôlei nacional, joga na Rússia.

A principal dúvida de Zé e quem sabe da maioria dos torcedores fica na posição das levantadoras. Não é desmerecendo nenhuma das três convocadas, o setor passa por um a fase de transição, é comum estranhar as garotas. Fofão deve ter passado por isso ao herdar o lugar de Fernanda Venturini e assim por diante.

Dani Lins apresentou um bom ritmo de jogo na SL, cresceu nas partidas contra o Sanca, não foi coroada com o título, mas merece a convocação. Ana Tiemi (Sollys/Osasco) e Fabíola (Pinheiros/Mackenzie) ainda não se mostraram fortes concorrentes para Dani, mas a posição ainda esta em aberto ninguém pode chegar e falar que é titular absoluta.

Jaqueline é uma das novidades na listinha de Zé, a ponteira que estava afastada há mais de um ano da camisa verde amarela, voltou a ser convocada. O título da SL e a premiação individual de melhor jogadora da final devem ter contado pontos a seu favor. Jaqueline, Dani Lins, e as outras atletas deverão se apresentar no próximo dia 03 em Saquarema- RJ. O grupo treina pensando no Grand Prix em Agosto.

Cortadores e cortadoras,estamos mais uma vez aqui para falar de Superliga. O que foi os momentos finais da competição? Acetona, banana para torcida, rivalidade e muitas lágrimas. Todos os elementos para aquecer o mais frio torcedor e a mais fria jogadora, sim é da própria que vamos começar falando de um dos nomes das partidas semifinais, Marianne Steinbrecher, a icewoman Mari.

Nossa mulher de gelo demonstrou não ser tão gelada assim nessa Superliga, teve seus maus momentos, mas ninguém pode negar que a ponteira também teve seus dias de “sangue nos olhos”.

O jogo contra o Rio de Janeiro foi um desses dias, a jogadora não estava em seu ritmo certo e a torcida carioca resolveu “entrar em quadra” para ajudar o time. Desestabilizar um dos pontos fortes do adversário de fato é uma boa estratégia, mas uma coisa é você jogar com seu time, outra bem diferente é ofender com palavras de baixo calão.

Foi o que aconteceu. O tempo todo Mari foi perseguida, os torcedores mais lights gritavam “Saca na Mari” que realmente não estava com uma recepção muito boa, mas parte da torcida carioca usou fatores extra quadra para mexer com seu emocional, palavras que não merecem nem a publicação. Como diria alguns torcedores a banana foi até pouco Mari devia ter mandado a feira inteira.

Parabéns Érika

Érika Coimbra, atacante do time do Rio de Janeiro e maior pontuadora da história da Superliga apaga velinhas hoje (24 de março). Érika começou sua carreira cedo, chegou a seleção brasileira aos 17 anos de idade. Na estrada da ponteira podemos encontrar muitas vitórias como também muitas polêmicas. Aos 18 anos, devido a uma má formação dos orgãos reprodutores que apontavam excesso de testosterona, a jogadora foi cortada da seleção por Bernardinho. Após fazer uma cirurgia e tratamentos hormonais pode voltar a seleção. Em 2002 rompeu com o técnico Marco Aurélio Motta, voltou a ser convocada pelo atual técnico José Roberto Guimaraes.
Atualmente as únicas cores defendidas pela atleta são o azul e branco da equipe do Rio de Janeiro. Érika tem em sua trajetória oito superligas, uma prata e um ou Panamericano e um bronze olímpico.
Então fica a pergunta, por que Érika não é mais convocada para a seleção?
Falta de espaço.
Quem Zé Roberto colocaria no banco? Sheila, a jogadora mais valiosa do Grand Prix 2009? Mari, um dos pontos fortes do elenco campeão olímpico de Pequim?
Vida de técnico não é fácil, mas muitos técnicos queriam ter o mesmo problema que o Zé Roberto.
O Cortadas deixa parabéns e muita garra para Érika Coimbra.

Cortadas chegou

Sou Tamara Caetano Martins, aluna do 5° semestre do curso de jornalismo da Universidade Católica de Santos. Há muito tempo o Brasil não é apenas o país do futebol. O volei feminino verde amarelo veio para ficar. Prova da competência das meninas do vôlei é o ouro em Pequim.
Cortadas tem a intenção de trazer informações e comentários das emocionanes partidas dos campeonatos nacionais de vôlei feminino.
Aqui é o espaço para discutirmos sobre Superliga, clássicos e novidades do cenário brasileiro de vôlei feminino.